A necessidade de uma maior mobilização social para fazer valer os direitos dos cidadãos quanto à universalização dos serviços de saneamento e a importância de pressionar as prefeituras a exercer o papel de planejamento dos serviços, priorizando as áreas socialmente mais vulneráveis, foram alguns dos pontos debatidos durante a 4ª edição do Fórum Social da Baixada Santista, realizada no último sábado.

O Sindicato dos Urbanitários (Sintius) e o Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas) foram as entidades responsáveis por conduzir a atividade relacionada ao direito à água e ao saneamento e os riscos da privatização desse setor, que foi realizada no Edifício Acadêmico 1 da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Campus Baixada Santista, em Santos.

Durante as discussões, os diretores Adriana Costa Rodrigues e João Carlos Santos Pinto explicaram aos participantes a importância de as empresas que prestam serviços públicos, como a Sabesp, seguirem sob o controle do Estado Também foi citada a grande mobilização feita pela instituição ao longo dos últimos meses para tentar barrar na Assembleia Legislativa a aprovação do projeto de lei que autoriza a privatização da companhia de saneamento.

Os participantes também apontaram que é fundamental que os movimentos sociais acompanhem, participem dos conselhos municipais e cobrem a universalização dos serviços de saneamento.

Outro ponto destacado foi a importância de as entidades da sociedade civil aproveitarem todos os espaços de discussão para reforçar junto à população a necessidade de o saneamento sempre ficar sob controle do Estado.