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2ª RODADA DE NEGOCIAÇÃO DO NOVO ACT DA SABESP NÃO APRESENTA AVANÇOS

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A Sabesp não apresentou nenhum índice para o reajuste nos vencimentos e dos benefícios dos trabalhadores na segunda rodada das negociações da campanha salarial deste ano, realizada na tarde da última terça-feira, dia 16.

Para piorar, os representantes da empresa defenderam mudanças no novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para retirar e rebaixar conquistas importantes para a categoria, o que a Diretoria do Sindicato dos Urbanitários (Sintius) considera inaceitável.

Durante a reunião, uma das novidades sugeridas pela companhia é a revisão dos procedimentos de averiguação de assédio moral e sexual com a participação das entidades sindicais.
Outra sugestão é a implementação da substituição temporária, cujo objetivo é remunerar a substituição de uma função ocupada por outro empregado no período de afastamento, seja por férias, auxílio doença, acidente do trabalho, licença maternidade ou outro tipo de afastamento previsto em lei.

O Sindicato deixou claro que não aceitará retrocessos no ACT e que reiterou a necessidade de reposição salarial dos companheiros, mais aumento real. Afinal, os trabalhadores são o principal patrimônio da empresa e precisam ser valorizados.

A Diretoria do Sintius espera que na terceira rodada de negociação do ACT, agendada para o próximo dia 30, a Sabesp apresente uma proposta de correção nos salários e benefícios que seja compatível com o lucro líquido da empresa de R$ 3,5 bilhões registrado no ano passado.

Trata-se de uma negociação difícil que exigirá a mobilização e a unidade da categoria para obtermos um desfecho positivo na campanha salarial deste ano.

Mobilização
A Diretoria do Sintius participará na tarde desta quarta-feira, dia 17, da sessão da Câmara de São Paulo. A toque de caixa e sem realizar estudos prévios, os vereadores paulistanos irão votar o projeto de lei que trata da adesão da Capital à privatização da Sabesp.

Para passar na Casa, a proposta precisa ser aprovada em duas sessões por maior simples, ou seja, 28 votos favoráveis de 55 vereadores. Caso isso ocorra, o texto vai para a sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).